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Em 24 de junho, Ananda Carvalho e Bruno Moreschi se reuniram para uma conversa virtual para comentar instituições e sistemas de arte, trabalhos colaborativos e (de)codificações na arte contemporânea.
A conversa, que aconteceu sob mediação de Ana Luiza Bruinguente, focou em evidenciar aspectos humanísticos e práticas decoloniais no fazer artístico dentro de instituições. Entendendo esse fazer como uma prática que envolve, para além da instituição física e da arquitetura, o aspecto abstrato e sensível, refletiu-se sobre a importância de se perceber todos os indivíduos que frequentam as instituições como parte delas.
Dentro do que foi abordado, Ananda Carvalho, curadora e professora, iniciou comentando o projeto HISTÓRIA DA _RTE, que realizou com Bruno Moreschi e uma equipe de mais de 12 pessoas. O projeto consistia em mapear e problematizar, através de estatísticas, a falta de lugares de corpos dissidentes dentro de 11 livros mais usados em cursos de Artes Visuais pelo Brasil.
Tendo a artista e pesquisadora Andrea Fraser como estopim para a conversa, Ananda e Bruno acrescentaram suas perspectivas de agentes culturais para questionar que tipos de instituições somos. Propuseram pensar a importância de se construir relações dentro de um eixo que estabelece diálogos com quem habita o centro do espaço/instituição e/ou suas periferias.
A conversa aconteceu como parte do programa de Conversas a partir da arte, criado pela SECULT-ES e pelo Museu de Arte do Espírito Santo durante o isolamento social.
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