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Curadorias em rede: Do escuro do nosso tempo


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Ficha técnica: Imagem 01 – À esquerda: dezoito de maio, Esther Almeida, 2020; À direita: dezoito de junho, Luis Maria, 2020. Imagem 02 Acima: dezessete de junho; cansada de ser matéria. quero ser imaterial e não humana. habitar o que não sei se ainda há lá fora, Esther Almeida, 2020; Abaixo: treze de junho, Luis Maria, 2020. Imagem 03 – Acima: vinte e seis de junho, Esther Almeida, 2020; Abaixo: vinte um de junho; a lama limpa o que o sabão sujou. imóvel como estátua, sentir a pele diferente. expandir a matéria. reformular química. recriação, Luis Maria, 2020. Imagem 04 Acima: a casa de deus, Esther Almeida, 2020; Abaixo: atotô, Luis Maria, 2020. Imagem 05 – À esquerda: dezoito de maio, Esther Almeida, 2020; À direita: dezoito de junho, Luis Maria, 2020. Imagem 06 – À esquerda: vinte e sete de maio, Esther Almeida, 2020; À direita: dezoito de junho, Luis Maria, 2020

Outro chão para se pousar o pé: ou, seis gestos provisórios para sobreviver ao tempo do “fim”.

Por Lindomberto Ferreira Alves e Amanda Amaral

1º gesto: abrir o problema em suas muitas dimensões [1]

Em que tempo vivemos? [2] Que expectativas podemos ter do tempo que vivemos? O que é possível prospectar desse tempo do “fim” – para não perdermos de vista, aqui, a ressonância do ultimato do pensamento indígena contemporâneo, que perpassa as reflexões de autores como Davi Kopenawa [3] e Ailton Krenak [4]? Que saídas traçar desse tempo apocalíptico que inocula não apenas o tempo pandêmico, mas, também, o tempo da destruição da natureza e da vida – tempos conjurados às reestruturações do regime capitalístico e cujas feições bárbaras de matriz colonialistas asseveram coisas cada vez mais nefastas? Afinal de contas, como sobreviver a esses (e nesses) nossos tempos?

2º gesto: manter fixo o olhar no seu tempo, para nele perceber não as luzes, mas o escuro [5]

É o filósofo italiano Giorgio Agamben (2009, p. 65) quem nos lembra: “[...] contemporâneos são raros. E por isso ser contemporâneo é, antes de tudo, uma questão de coragem [...]”. Isso porque para o sê-lo, como reitera em suas reflexões, é preciso ter a coragem de intencionalmente desviar o olhar das luzes do tempo homogêneo do mundo que nos ofuscam para, assim, “‘ver as trevas’, ‘perceber o escuro’” (AGAMBEN, 2009, p. 63). Em outras palavras, contemporâneo é aquela ou aquele que tem o desassombro de estabelecer um modo específico de se estar no tempo, sem com ele coincidir, com o intuito de perscrutar nos interstícios, nas opacidades, nas fugacidades, em suma, na “obscuridade” do presente – no que há de mais recente – não só os vestígios de sua origem, mas, sobretudo, a complexidade inapelavelmente intrínseca à singularidade de sua própria época.

3º gesto: avaliar com quais forças se irá compor [6]

Bem, se assim o for, talvez seja mais do que urgente e, portanto, decisivo, como alerta a psicóloga brasileira Leila Domingues (2010, p. 19), “apossar-se das sensações para criar sentidos e por meio desta experiência transmutar-se ou ver e dizer outras coisas, de outras formas, sob outros ângulos, perspectivas, sonoridades”. Ainda a esse respeito, ela continua: é “a sensação possibilitando encontros com a alteridade, com o desmanchar do Idêntico, com o ‘outramento’” (Ibid., p. 19). Mas é importante que se diga: de pouco importa a pressa em sentir o escuro do tempo vivido que não cessa de nos interpelar, “(...) sem que o ‘ver’ e o ‘dizer’ sejam sentidos, criem sentidos, componham um corpo-sentido de dizibilidades e visibilidades” (Ibid., p. 17). Junto a Leila Domingues, ao que parece, a voracidade em dirigir-se direta e singularmente ao escuro do ‘tempo vivido nas dimensões do mundo’ (para falar como Friedrich Hölderlin), a fim de sentir as sensações que se engendram na relação intensiva com ele, dificilmente sacudirá nossas certezas, quiçá estremecerá nossa insaciável vontade de verdade. A agitação, lembra Leila Domingues (Ibid., p. 18), “parece nos colocar mais em um lugar de surdez, de cegueira, de mudez frente aos acontecimentos”. Lugar cujo ecoar nada circunstancial de que “tudo é vão”, contribui para o distanciamento de uma batalha que, não por acaso, diz respeito à célebre e atual questão foucaultiana [7], reformulada por Leila Domingues (Ibid., p. 19) da seguinte maneira: o “que estamos ajudando a fazer do que vem sendo feito de nós?”.

4º gesto: buscar outro chão para se pousar o pé [8]

Assim, o que chega até nós por interposição das imagens que compõem a série “Bucólico Marginal” (2020), de Esther Almeida e Luis Maria, é que estamos diante de artistas que parecem não ter medo ou, mesmo, a menor pressa em sentir a vertigem das sensações intensivas que o escuro do tempo em que vivemos tem sido capaz de suscitar. Indo além, neles não há qualquer horror em ser interpelados pelos efeitos que a questão colocada por Leila Domingues (2010) provoca. Aliás, é defrontando-se com o turbilhão das linhas de tempo que percorrem essa questão, que os artistas instauram [9] um caminho singularmente capaz de enfrentá-la. Junto a ensaísta brasileira Rosane Preciosa (2010, p. 87), poderíamos dizer, inclusive, que seus pés irriquietos “procuram terrenos estranhos para pisar. Quanto mais esburacados, pedregosos, enlameados, mais brincadeiras rendem”. O chão desses jovens artistas é, diríamos ainda, “o da ilimitada curiosidade, da bisbilhotice, da expedição exploratória. Nunca está firmemente assentado num lugar. [...] É um chão de farras, de ambulação, de perquirição. Chão de piruetas, de extravagâncias, onde se investigam e inventam formas de caminhar, modos de viver” (Ibid., p. 87). Chão ético-estético-político que, apesar de tudo – das mortes, dos adoecimentos, das destituições e das destruições em curso – possibilita vislumbrar alguma esperança, mesmo que provisória, para sobreviver ao tempo do “fim”.

5º gesto: emitir seus próprios lampejos e dirigi-los a outros [10]

Pouco antes de encerrar suas reflexões no livro “Sobrevivência dos vaga-lumes” (2011), o filósofo e historiador da arte francês, Georges Didi-Huberman, dispara: “Não vivemos em apenas um mundo, mas entre dois mundos pelo menos. O primeiro está inundado de luz, o segundo é atravessado por lampejos” (DIDI-HUBERMAN, 2011, p. 155). Sobre esse segundo mundo, ele ainda nos diz: “[...] nas margens, isto é, através de um território infinitamente mais extenso, caminham inúmeros povos sobre os quais sabemos muito pouco, logo, para os quais uma contrainformação parece sempre mais necessária. Povos-vaga-lumes, quando se retiram na noite, buscam como podem sua liberdade de movimento, fogem dos projetores do “reino”, fazem o impossível para afirmar seus desejos” (Ibid., p. 155). Ora, se ante as luzes que nos cegam há os que delas desviam o olhar – “há os que se aventuram em produzir desvios” (PRECIOSA, 2010, p. 39) – esses formariam, segundo Georges Didi-Huberman (2011, p. 154-155), “[...] uma comunidade do desejo, uma comunidade de lampejos emitidos, de danças apesar de tudo, de pensamentos a transmitir. Dizer sim na noite atravessada de lampejos e não se contentar em descrever o não da luz que nos ofusca”. Comunidades de lampejos intermitentes que parecem instaurar um horizonte ético no qual ética, como defende Giorgio Agamben (2007, p. 61) [11], “não é a vida que simplesmente se submete à lei moral, mas que aceita, irrevogavelmente e sem reservas, pôr-se em jogo nos seus gestos, mesmo correndo o risco de que, dessa maneira, venham a ser decididas, de uma vez por todas, a sua felicidade e a sua infelicidade”. E Esther Almeida e Luis Maria parecem não se eximir de emitirem seus próprios lampejos, em requisitarem para si sua própria minoria [12], seu desejo partilhado com essas comunidades. Tanto não hesitam que as 10 imagens reunidas na série “Bucólico Marginal” (2020) – elaboradas por eles, nos meses de maio e junho de 2020, e cujo desenvolvimento é instaurado no contexto de quarentena provocada pela COVID-19 – poderiam ser então descritas, tomando de empréstimo as palavras de Georges Didi-Huberman (2011, p. 160), como imagens-vaga-lumes, imagens que organizariam “nosso pessimismo. Imagens para protestar contra a glória do reino e seus feixes de luz crua”.

6º gesto: aproveitar toda a nossa capacidade crítica e criativa para construir paraquedas coloridos [13]

Contra a paralisia engendrada nesse cenário apocalíptico, prenhe de imagens outrora consideradas distópicas, os artistas escolhem “sentir ferozmente o quintal, tomar banho de lua e lama, lembrar dos campos abertos e fechados que já exploramos, pegar a bicicleta e fugir sozinho para uma praia secreta ou caminhar nas estradas de chão batido, sentir o ar limpo que um dia sentimos sem estar tão quente por causa do pano que cobre a boca e nariz, fazer uma novena de 90 dias, fazer buquê de flores selvagens, acompanhar a lua, pegar sol na varanda. Com isso, lembrar e recriar o campo que um dia foi nosso lar. Que hoje não é. Mas tem que ser. É de onde viemos. É onde recepcionou nossa volta. Abraçou com todos os espinhos de galhos e picadas de inseto”. Ora, se através dos registros imagéticos e discursivos desta série, Esther Almeida e Luis Maria parecem nos chamar atenção para a coragem que envolve a instauração do compromisso de se manter no presente – “um presente prescrito de análise”, reforçam os artistas – para nele atrevermo-nos a “criar moradas nas contradições”; a mostra “Do escuro do nosso tempo” não teria por pretexto outro senão sublinhar: é inalienável “seguir se aventurando nesse fim de mundo. O nosso fim do mundo”. Não temos dúvidas de que se trata, aqui, de uma dessas raras oportunidades na qual podemos, todas e todos, embarcar – via as imagens que compõem esta série – em nossa íntima obscuridade, para nela deixarmo-nos roçar pelos lampejos do desejo que encontram ressonância e potência na pulsão vibrátil e vital de um horizonte ético. Horizonte no qual não só é possível ouvir a voz do chão a nos dizer “cai que eu te cuido” (PRECIOSA, 2010, p. 87); mas, também, horizonte no qual não se elimina a queda, mas, sim, como lembra Ailton Krenak (2019, p. 62-63), se inventa e se fabrica “milhares de paraquedas coloridos, divertidos, inclusive prazerosos”. Horizonte esse, por fim, no qual poderíamos sobreviver se entendermos que passa necessariamente pelas nossas gestualidades a possibilidade de adiarmos um cadinho mais o tempo do “fim”. Nesses termos, Do escuro do nosso tempo nos questiona: não seriam essas sobrevivências, esses pequenos lampejos que resistem ao momento de perigo eminente no presente, que conteriam no final das contas os germes de algo por vir, de outros devires possíveis?

[1] BASBAUM, Ricardo. Artes/vidas. In: Poiésis, Niterói, v. 18, n. 29, p. 235-246, jan.-jun. 2017. p. 239. [2] Refletindo sobre essa questão, o filósofo francês Jacques Rancière (2014) defende a tese de que nós teríamos a oportunidade libertária de viver um tempo próprio, um tempo vivido que não necessariamente se confunde com o tempo objetivo do curso do mundo. Para ele, residiria nessa não coincidência, inclusive, a nossa chance de resistir ao que poderia ser nomeado como o tempo do “fim”. RANCIÈRE, Jacques. Em que tempo vivemos? In: Revista Serrote, n. 16, p. 203-222, mar. 2014. [3] “Pode ser que então, depois de muito tempo, outras gentes venham à existência em nosso lugar. Mas serão outros habitantes da floresta, outros brancos. São essas as palavras de nossos antigos sobre o futuro. Os brancos também deveriam sonhar pensando em tudo isso. Talvez acabassem entendendo as coisas de que os xamãs costumam falar entre si. Mas não devem pensar que estamos preocupados somente com nossas casas e nossa floresta ou com os garimpeiros e fazendeiros que querem destruí-la. Estamos apreensivos, para além de nossa própria vida, com a da terra inteira, que corre o risco de entrar em caos. Os brancos não temem, como nós, ser esmagados pela queda do céu. Mas um dia talvez tenham tanto medo disso quanto nós! Os xamãs sabem das coisas más que ameaçam os humanos. Só existe um céu e é preciso cuidar dele, porque, se ficar doente, tudo vai se acabar. Talvez não aconteça agora, mas pode acontecer mais tarde. Então, vão ser nossos filhos, seus filhos e os filhos de seus filhos a morrer” (KOPENAWA & ALBERT, 2015, p. 498). Para mais, ver: KOPENAWA, Davi & ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. [4] “Nosso tempo é especialista em criar ausências: do sentido de viver emsociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerânciamuito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer deestar vivo, de dançar, de cantar. E está cheio de pequenas constelações de genteespalhada pelo mundo que dança, canta, faz chover. O tipo de humanidade zumbi que estamos sendo convocados a integrar não tolera tanto prazer, tantafruição de vida” (KRENAK, 2019, p.27). Para mais, ver: KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. [5] AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009. p. 62. [6] DOMINGUES, Leila. À flor da pele: subjetividade, clínica e cinema no contemporâneo. Porto Alegre: Sulina, 2010. p. 19. [7] A questão foucaultiana que nos referimos aqui é: o que estamos fazendo de nós enquanto experimentamos a nossa atualidade? Para mais, ver: FOUCAULT, Michel. O que são as Luzes. In: FOUCAULT, Michel. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Coleção Ditos & Escritos, vol. II. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005, p. 335-351. [8] PRECIOSA, Rosane. Rumores discretos da subjetividade: sujeito e escritura em processo. Porto Alegre: Sulina, 2010. p. 90. [9] Para o filósofo francês Étienne Souriau (2015), instauração não é criação ou produção, mas, sim, processo mobilizador de uma operação (trabalho) que inscreve mundos e diferentes modos de existência. Para mais, ver: SOURIAU, Étienne. Los diferentes modos de existência. Buenos Aires: Cactus, 2017. [10] DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes. Editora UFMG, 2011. p. 155. [11] AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007. [12] Em Gilles Deleuze & Félix Guattari (2014), o termo “menor” não faz menção a quantidade, inferioridade ou desvalorização. A partir da leitura que fazem da obra kafkiana, o termo “menor” qualificaria, para esses autores, práticas que, reconhecendo os processos de dominação simbólica e material a que estão sujeitas, assumem sua posição de marginalidade em relação aos papéis representativos e ideológicos que a circunscrevem, a fim de instaurar desvios em relação ao padrão, ao institucionalizado e àquilo que se estabeleceu como sendo “natural”, forjando, portanto, “os meios de uma outra consciência e de uma outra sensibilidade” (DELEUZE & GUATTARI, 2014, p. 37). Para mais, ver: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Kafka: por uma literatura menor. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. [13] KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p. 30.

 

Minibios


Amanda Amaral Artista-etc graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), artista multimídia, pesquisadora independente e Arte Educadora que transita entre Vitória/ES e São Paulo/SP. Dedica-se à pesquisa na qual lida com questões de site/non-site (estudos relativos à espaço, lugar, cidade e comunidade) utilizando o vídeo, a fotografia e a palavra como campo de investigação para tencionar o registro, a documentação e o lugar dessas imagens considerando tipologias, contra-tipologias e narrativas criadas como trajetória de um convite à atenção não só aos espaços, arquiteturas baldias e abandonadas mas também ao corpo e suas práticas afetivas. Em São Paulo, integra e a comunicação da Santa Companhia de Teatro (Santa Cia). Também integra o duo "FURTACOR" – em parceria com Lindomberto Ferreira Alves – no qual pesquisa questões de investigação relacionadas aos processos educativos tomados como prática artística.

Esther Almeida Artista Visual. Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal Fluminense (IFF) e graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Seus interesses de pesquisa se concentram nas seguintes áreas: Sociologia/Antropologia Ambiental; Sociologia Rural; Antropologia Visual.


Lindomberto Ferreira Alves

Artista-educador, pesquisador, crítico e curador independente. Mestre em Teoria e História da Arte pelo PPGA-UFES (2020). Licenciando em Artes Visuais pela UNAR/SP (2020) e Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA (2013). É membro do grupo de pesquisa "Curadoria e Arte Contemporânea" e integra a equipe da "Plataforma de Curadoria" (DAV-UFES), plataforma virtual focada nos processos de criação em curadoria. Possui textos publicados catálogos e revistas especializados nos campos da história, teoria e crítica de arte. Desde 2013 combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando instalação, site-specific, intervenção urbana, fotografia, colagem e impressos. Seus trabalhos ocupam-se em interrogar e (inter)atuar nas fronteiras instituídas entre arte, corpo e cidade, por meio de diferentes padrões de significação e implicação com a vida na contemporaneidade. Como pesquisador, crítico e curador independente, suas investigações privilegiam a análise dos processos de criação na arte contemporânea, de modo especial, no estudo de produções cujos processos criativos colocam arte, vida e obra no mesmo plano de contágio. Também integra o duo "FURTACOR" – em parceria com Amanda Amaral – no qual pesquisa questões de investigação relacionadas aos processos educativos tomados como prática artística.

Luis Maria Artista Visual. Técnico em aquicultura pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Seus interesses de pesquisa se concentram nas seguintes áreas: Antropologia visual; Sociologia do desenvolvimento; Discussão da paisagem e escritas.


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